terça-feira, 31 de julho de 2012

Yeshua Messiah - Hokmah: a Sabedoria


                                Assim como Binah nos dá o conhecimento, a compreensão do mistério Cristo (Hokmah - a sabedoria) que é a sabedoria a ser revelada por Ele, Hokmah é quem dá nascimento a Binah, ao entendimento profundo, pois a compreensão não pode existir se não houver algo que possa ser conhecido. Cristo é o que pode se conhecido e sendo Ele a causa de todas as coisas concluimos que Ele é a razão da Existência do Espírito Santo (Binah).
                                 Cristo é a causa do nascimento do Espírito Santo e a Seu respeito no evangelho de João: "NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam". 
                                   Por isso o Santo Espírito, a terceira emanação da luz infinita cumpre a vontade de Cristo, assim como Cristo, a segunda emanação Luz infinita cumpre a missão do Pai respeitando assim a hierarquia celestial. Isto nos é confirmado na sagrada escritura quando nos traz luz da seguinte maneira: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós" e "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome". É Cristo que envia o Espírito Santo para nos ajudar e confirma que o Espirito Santo é subordinado ao nome de Cristo.
Cristo se dá a conhecer pelo Espírito Santo e da mesma maneira podemos afirmar que Binah da o entendimento de Hokma.
                                     Hokmah dá nascimento a Gedulah, a misericórdia sagrada do universo, a ação do Amor de nosso Criador, a graça savadora e reintegradora, por isso que Cristo, a palavra santa do Criador se manifestou como homem carnal para se sacrificar por seus pecados e alterar a escrita de dívida negativa e contrária que nasce das ações pecaminosas e com isso dar nascimento a misericórdia no universo em favor do homem. Se Cristo é quem faz nascer a misericórdia no universo somente Ele poderia morrer para que possamos viver sem a culpa do pecado que em essência é o que fazemos contrário a vontade do Pai e isto é o que promove a misericórdia não por obras mas pela fé que Cristo cumpriu na cruz tudo o que eu tinha que fazer em relação aos meus pecados. Hokmah é o gerador de misericórdia.
                                     Para realizar a força da sabedoria de Hokmah  é preciso se conscientizar das bipolaridades masculinas e femininas que habitam o nosso ser,  sejam elas positivas ou negativas e eliminar as negativas  por que o homem dúbio nada pode conquistar nem materialmente e muito menos espiritualmente. Assim está escrito a respeito do homem bipolar: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.  "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte."  (Tiago 1 :5-6)

O Espírito Santo - Binah: a profundidade da entendimento


                                 Binah é o cume da coluna adamica e O entendimento profundo e eterno do mundo espiritual, o mundo de luz inascessível, o habitáculo do Pai. É o Santo Espírito, a inteligência ardente e zelo nos estudos espirituais e contemplativo, É a terceira pessoa da do Deus Trino que são três mas um e unânimes em objetivo. Binah nasce de Hokmah, o Cristo, a Sabedoria, sendo Binah o Entendimento da Sabedoria ou em palavras bem claras, a compreensão do mistério Cristo. Binah também tem o seu nascimento em Keter, ou seja, tem contato direto com o Pai ajudando a Ele e a Cristo no processo de Emanação e Criação do Universo.
                                  Cristo deixou bem clara a missão de Binah, o Santo Espírito: "guiar a toda a verdade".(João 16). Assim sendo, vemos que o Espírito Santo é a inteligência espiritual para se elevar e se libertar dos encantamento do  mundo físico que é ilusório em relação ao mundo espiritual. Binah nos dá o entendimento perfeito profundo de Deus, de Cristo e dele mesmo.
Binah da nascimento a justiça e com isso compreendemos que agir corretamente sempre começa no entendimento do por que de ser correto, a ação direita a qual está alinhada com a Vontade do Pai é gerada pela compreensão da mesma. Binah nos dá o entendimento e com isso é criada uma visão do universo e sua interconexão do ponto de vista espiritual. Impossível imaginar justiça sem a compreensão da mesma.
                                    Por isso Cristo falou o seguinte a cerca de Binah, o Santo Espírito, da Inteligência Ajudadora: "Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir".(João 16:7-12).  
                                    Vemos que a missão do Espírito Santo é convencer e o faz pelo entendimento que dá aos Filhos de Deus que se conectam em Cristo atravéz da Adoração, oração e da meditação. O espirito Santo através do entendimento sobrenatural que nos dá faz-nos caminhar com justiça e verdade.
                                     Binah nos faz compreender a Hokmah, aquele é o que conhece ou faz conhecer e este é o que é conhecido e com isso concluímos que o Espírito Santo é a Inteligência conhecedora e Cristo é a Sabedoria que se revela.

O mundo da Luz - A visão de Ezequiel


                                 Como cabalistas cristãos estudamos a palavra de Deus , o Evangelho da Salvação pelo sistema cabalístico que é a expressão metafísica da Leis que foram reveladas a Moisés. A Lei de Moisés é a explicação sintetizada do sistema de estudo espiritual cabalistico. Assim sendo o nosso livro máximo de regra de conduta social e espiritual é a Bíblia que contém a revelação do Amor do Criador por toda a humanidade em Cristo expressado como Graça Salvadora.
                                  Na bíblia encontramos a descrição da visão do profeta Ezequiel do mundo de Luz Inacessivel, o mundo da emanação de onde todas as coisas provém;  o terceiro céu. Ezequiel nos descreveu a sua visão da seguinte maneira: "Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo. E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas. E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido. E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente.  E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro. Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles.  E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam. E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos; E os seres viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um clarão de relâmpago. E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos. O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda. Andando elas, andavam pelos seus quatro lados ; não se viravam quando andavam. E os seus aros eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor. E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevavam-se também as rodas. Para onde o espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. Andando eles, andavam elas e, parando eles, paravam elas e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. E sobre as cabeças dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, com a aparência de cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças. E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas uma em direção à outra; cada um tinha duas, que lhe cobriam o corpo de um lado; e cada um tinha outras duas asas, que os cobriam do outro lado. E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas. E ouviu-se uma voz vinda do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.  E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante à de um homem, na parte de cima, sobre ele. E vi-a como a cor de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava".
                                  Quem pode entender tal visão que embora detalhada não explicita o que realmente acontece no mundo de luz, o mundo espiritual. A visão do profeta explicita a incapacidade de trazer a termos compreensíveis a nossa linguagem e simbolismo. Entre A sua visão do mundo de Luz Inascessível e a sua descrição existe uma abismo imenso que torna a nossa imaginação infantil em meio a tanta Glória Inexprimível. 
                                  Quando o profeta nos indica a sua visão ele nos dá um tom de dúvida ao dizer como pareciam os objetos de sua visão e não como realmente eram. E isto acontece com cada um de nós que entendemos o universo com os olhos da cabala, pois certas entendimentos, esclarecimento que já são assecíveis pela a nossa alma espírito, mas impossíveis de serem explanadas no mundo físico.
                                  A interpretação do símbolos espírituais advém do desenvolvimento espiritual e sem este nada pode ser feio. É preciso acordar para vida espiritual através do sacrifício da vida mundana, dos elementos negativos da alma, das vissicitudes elevando a alma pelos mistérios maiores e menores, nascendo de novo. Desta maneira conseguimos desenvolver os nossos sentidos espirituais e as revelações do Plano Divina se apresentarão cada vez mais claros ao nosso entendimento.
                                   Quando tivermos uma visão do mundo da emanação, teremos uma visão real da luz que cria todas as coisas, entenderemos os seus mistérios e os realizaremos em nossa vida através da obra magna que ocorre dentro do Templo do Espírito, o nosso interior. Esta obra ningúem pode ver a não o seu trabalhador que dia após dia se esforça para terminá-la.
As coisas sagradas e espirituais são difíceis de entender e somente quando estamos sintonizados com a verdade é que podemos ter um vislumbre de "como elas se parecem"; assim como o profeta teve.

Religião ou Cabala


                                Cabala nunda foi e nunca será religião como muitos pensam, ela nunca fará pelo homem o que realmente não pode fazer. Quem se aproxima da cabala com o sentimento de religião nunca obeterá o que ela pode revelar ao homem. E muito menos ela é algo a que se deve adorar ou ser colocado entre a nossa alma e Deus. Cabala definitivamente não é religião.
                                 Mas também ela não é algo negativo, demoníaco e muitos a define assim: como feitiçaria, macumbaria, magia negra ou branca. A cabala não tem nada de demoníaco ou de mal a não ser os que não a entende e a leva para este lado trazendo toda azar de desgraça para a sua ínfima vidinha mundana.
                                 A cabala definitivamente não é religião mas um estudo sistemático das mesmas, ou seja, a cabala trata do que acontece nas religiões. Toda sistema religioso tem um pouco da cabala pura e por isso ela se trata de um estudo dos mesmos.
                                 Por ela não se religião ela não pode e nem poderá religar o coração do homem com o coração do Criador, mas traz luz em como isto acontece oferecendo os meios de realizá-la.  Desta maneira podemos definir a cabala como um Sistema de Estudo de Religação do coração do homem com o de Deus, ou seja, um sistema divinizador que revela os segredos da religião.
                                 Verdadeira religião é o Corpo de Cristo pregado na cruz do calvário e, como já foi dito, cabalista que não reconhece essa verdade deve abandonar os estudos pois caminhará a passos largos para a perdição. A unica coisa capaz de religar o homem decaído a Deus é Yeshua Messiah e o cabalista verdadeiro tem a sua fé baseada no sacrifíco único e suficiente de Cristo na cruz e se isto não acontecer tal cabalista está longe da verdade e nunca poderá compreende-la e muito menos se reintegrar a Ela.
                                 Enfim, concluímos com certeza da fé cristã cabalista que a cabala nunca será um meio de se religar ao seio do Pai Criador e isto somente Cristo pode fazer, mas ela serve de instrumento para entendermos melhor o que nos está acontecendo em nossa caminha espiritual com Cristo e por isso o seu sistema nos traz luz para caminhar e ver o conscientemente o caminho a nosso frente.
                                  Cabala não é religião e sim um estudo profundo e sistemático da mesma.

Sepher yetzirah - Livro da Emanação - Resumo cabalista


                                É com as trinta e duas vias da sabedoria, vias admiráveis e ocultas, que IOAH (h w h y) DEUS de Israel, DEUS VIVO e Rei dos Séculos, DEUS de Misericórdia e de Graça, DEUS Sublime tão Exaltado, DEUS vivendo na Eternidade, DEUS santo, grava seu nome por três numerações: SEPHER, SEPHAR e SIPUR, isto é o NÚMERO, O QUE NUMERA e o NUMERADO (Também traduzido por Escritura, Número e Palavra - Abendana), contido nas dez Sefirotes isto é, dez propriedades, com exceção do inefável, e vinte e duas letras.
                               As letras são constituídas por três mães, mais sete duplas e doze simples. As dez Sefirotes com exceção do inefável (EN SOF), são constituídas pelo número dez, como os dedos das mãos, são cinco mais cinco, mas no meio deles está a aliança da unidade. Na interpretação da língua e da circuncisão encontram-se as dez Sefirotes com exceção do inefável.
                               Dez e não nove, dez e não onze, compreende isto em tua sabedoria e saberás dentro de tua compreensão. Exercita o teu espírito sobre elas, pesquisa, relaciona, pensa, imagina, restabelece as coisas em seus lugares e assenta o Criador no seu Trono.
                              Dez Sefirotes com exceção do inefável, cujas dez propriedades são infinitas: o infinito do princípio, o infinito do fim, o infinito do bem, o infinito do mal, o infinito em elevação, o infinito em profundidade, o infinito ao Oriente, o infinito ao Ocidente, o infinito ao Norte, o infinito ao Sul (Meio-dia). Só o Senhor está acima; Rei fiel, ele domina tudo do alto do seu Trono pelos séculos afora.
                               Vinte e duas letras fundamentais, três mães: Aleph, Mem, Shin (c m a), elas correspondem ao prato do mérito, ao prato do demérito e à balança da lei que conserva o equilíbrio entre eles; sete duplas, b Beth, - g Ghimel - d Daleth - k Caph - p Phé - r Resh - t Thau, que correspondem à vida, à paz, à sabedoria, à riqueza, à posteridade, à graça, à dominação; doze simples: h He- w Vau- z Zain - j Cheth - f Teth - y Iod - l Lamed - n Nun - s Samech - u GHain - x TTsade - q Cuph, que correspondem à vista, ao ouvido, ao olfato, à palavra, à nutrição, à coabitação, à ação, ao caminhar, à cólera, ao riso, ao pensamento e ao sono.
                                 Pelo qual Yah, Eterno Sabaoth, Deus de Israel, Deus Vivo, Deus Onipotente, elevado, sublime, vivendo na Eternidade e cujo nome é santo, propagou três princípios e suas posteridades, Ar, Água e Fogo, sete conquistadores e suas legiões (Os Planetas e as Estrelas), doze arestas do cubo (O nome y s b l a - não parece significar diagonal...).
                                 A prova das coisas é dada por testemunhos dignos de fé, o mundo, o ano e o homem, que tem a regra das dez, três, sete e doze; seus prepostos são o dragão, a esfera e o coração.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os 3 céus


                                Há três céus e eles são entre si distintíssimos: o íntimo ou terceiro, o médio ou segundo e o último ou primeiro. Eles estão em seqüência um ao outro, e subsistem entre si, como a parte superior do homem, que se chama cabeça, seu meio, que se chama corpo, e o último, que é chamado pés, tais como as partes mais alta, média e mais baixa de uma casa. Em uma tal ordem se acha também o Divino que procede e desce do Senhor. Daí, por necessidade de ordem, o céu é dividido em três partes.
                                 Os interiores do homem, que pertencem à sua mente e ao seu ânimo, também estão em uma ordem semelhante. Ele tem um íntimo, um médio e um último, porque no homem, quando ele foi criado, foram reunidas todas as coisas da ordem Divina, a tal ponto que ele foi a ordem Divina em forma e, por conseguinte, um céu na menor efígie. É também por isso que o homem se comunica com os céus quanto a seus interiores e é também porque ele fica entre os anjos depois da morte - entre os anjos do céu íntimo, ou do céu médio, ou do último céu, segundo a recepção, durante sua vida no mundo, do Divino bem e da Divina verdade que procedem do Senhor.
                                  O Divino que eflui do Senhor e que é recebido no terceiro céu ou céu íntimo chama-se celeste e, por conseguinte, os anjos desse céu chamam-se anjos celestes. O Divino que eflui do Senhor e que é recebido no segundo céu ou céu médio chama-se espiritual e, por conseguinte, os anjos desse céu chamam-se anjos espirituais. O Divino que eflui do Senhor e que é recebido no último ou primeiro céu é chamado natural. Contudo, o natural desse céu não sendo como o natural do mundo, mas tendo em si o espiritual e o celeste, é chamado espiritual-natural e celeste-natural e, por isso, os anjos que o habitam chamam-se espirituais-naturais e celestes-naturais. São chamados espirituais-naturais os que recebem o influxo do médio ou segundo céu, que é o céu espiritual, e são chamados celestes-naturais os que recebem o influxo do céu íntimo ou terceiro céu, que é o céu celeste. Os anjos espirituais-naturais e os anjos celestiais-naturais são distintos entre si, mas sempre constituem um mesmo céu, porque estão no mesmo grau.
                                     Há em cada céu um interno e um externo. Os anjos que lá estão no interno são chamados anjos internos e os que estão no externo são chamados anjos externos. O externo e o interno nos céus, ou em cada céu, são lá como o voluntário e o intelectual do voluntário no homem, o interno como voluntário e o externo com intelectual do voluntário. Todo voluntário tem seu intelectual, pois um não existe sem o outro. O voluntário pode ser comparado à chama e o intelectual à luz que procede da chama.
                                     Cumpre bem saber que os interiores dos anjos fazem com que eles estejam em um céu ou em outro, pois, quanto mais os interiores são abertos para o Senhor, tanto mais eles estão em um céu interior. Há três graus de interiores, tanto em cada anjo como em cada espírito e também em cada homem. Aqueles nos quais o terceiro grau foi aberto estão no céu íntimo. Aqueles que tiveram aberto o segundo grau estão no céu médio, e os que tiveram aberto o primeiro grau estão no último céu. Os interiores são abertos pela recepção do Divino bem e da Divina verdade. Aqueles que são afetados pelas Divinas verdades e as admitem logo na vida, por conseguinte na vontade e, por este fato, no ato, estão no céu íntimo ou terceiro céu, e lá estão segundo a recepção do bem pela afeição da verdade. Aqueles que, entretanto, as admitem, não imediatamente na vontade, mas na memória e, portanto, no entendimento, e depois as querem e fazem, estão no céu médio ou segundo céu. Aqueles que vivem em sã moral e crêem no Divino, e não se importam tanto em serem instruídos, estão no último ou primeiro céu. Daí se pode ver que os estados dos interiores fazem o céu e que o céu está dentro e não fora de cada um. É também o que o Senhor ensina, dizendo: "Não vem o reino de Deus visivelmente, nem dirão: Ei-lo aqui ou ei-lo ali, porque o reino de Deus está dentro de vós" (Lucas 17:20 e 21).
                                      Toda perfeição também cresce para os interiores e decresce para os exteriores, pois os interiores estão mais perto do Divino e são em si mesmos mais puros, e os exteriores são mais afastados do Divino e em si mesmos mais densos. A perfeição angélica consiste na inteligência, na sabedoria, no amor, em todo bem e, por conseguinte, na felicidade, mas não na felicidade sem essas coisas, porque sem elas a felicidade é externa e não interna. Como os interiores dos anjos do céu intimo foram abertos no terceiro grau, a sua perfeição excede em muito à perfeição dos anjos do céu médio, cujos interiores foram abertos no segundo grau. Do mesmo modo, a perfeição dos anjos do céu médio excede em muito à perfeição dos anjos do último céu.
                                       Porque há uma tal diferença, o anjo de um céu não pode vir entre os anjos de um outro céu, isto é, o de um céu inferior não pode subir, nem o de um céu superior pode descer. Aquele que sobe de um céu inferior é acometido por uma ansiedade que vai até a dor, e não pode ver os que estão no céu superior ao seu, nem, com mais forte razão, conversar com eles. E aquele que desce de um céu superior é privado de sua sabedoria, balbucia e chega ao desespero. Alguns habitantes do último céu, não tendo ainda sido instruídos que o céu consiste nos interiores do anjo, acreditavam que chegariam a uma felicidade celeste superior, se entrassem no céu onde estão os anjos que gozam essa felicidade. Foi-lhes então permitido entrar lá, mas, quando lá estiveram, eles não viram pessoa alguma, em qualquer lugar que eles procurassem - apesar de haver lá uma grande multidão de anjos -, porque os interiores desses estranhos não haviam sido abertos no mesmo grau que o dos anjos desse céu nem, por conseguinte, sua vista. Pouco depois, foram acometidos por uma angústia de coração a tal ponto que dificilmente podiam saber se estavam ou não com vida. Por isso, trataram logo de voltar para o céu de onde tinham saído, regozijando-se por se acharem de novo entre os seus, e prometendo nunca mais desejar coisas mais elevadas do que as que concordavam com a sua vida. Vi também anjos que desceram de um céu superior e foram privados de sua sabedoria a tal ponto que não sabiam qual era o seu céu. Não sucede o mesmo quando o Senhor eleva anjos de um céu inferior a um céu superior, para que eles vejam a Sua glória, o que ocorre freqüentes vezes. Para isso, esses anjos são primeiro preparados e, depois, acompanhados por anjos intermediários, pelos quais há comunicação. Pelo que precede, é evidente que esses três céus são muito distintos entre si.
                                       Em um mesmo céu, cada um pode ser consorciado com qualquer um que lhe apraz, mas os prazeres da consociação estão em relação com afinidades do bem em que se está. Este assunto será desenvolvido nos parágrafos seguintes.
                                       Ainda que os céus sejam de tal modo distintos que os anjos de um céu não possam ter relacionamento com os anjos de um outro, a verdade é que o Senhor conjunge todos os céus por influxo imediato e por influxo mediato - pelo influxo imediato que procede d'Ele em todos os céus, e pelo influxo mediato de um céu em um outro céu- e por esse modo faz com que os três céus sejam um e que todos sejam ligados do primeiro ao Último, de modo que nada existe que não seja ligado. O que não é ligado por intermediários com um Primeiro não subsiste, mas é dissipado e se torna nulo.
                                        Quem não sabe de que modo os graus estão relacionados com a ordem Divina não pode compreender como os céus são distintos, nem mesmo o que seja o homem interno e o homem externo. No mundo, a maior parte dos homens não tem noção dos interiores e dos exteriores, ou dos superiores e dos inferiores, mas somente do que é contínuo ou coerente por continuidade, desde o mais puro até o mais espesso. Entretanto, os interiores e os exteriores estão entre si em uma relação não contínua, mas discreta. Os graus são de dois gêneros: há graus contínuos e há graus não contínuos. Os graus contínuos são como os graus do decréscimo da luz, desde a chama até a escuridão, ou como os graus de decréscimo da vista, que da luz passam para a sombra, ou como os graus de pureza da atmosfera, desde sua profundidade até a sua parte mais elevada. As distâncias determinaram esse grau. Ao contrário, os graus não contínuos, mas discretos, foram diferenciados como anteriores e posteriores, como a causa e o efeito, e como o que produz e o que é produzido. Quem examinar a questão verá que em todas as coisas do mundo, tanto em geral como em particular, há graus de produção e de composição, isto é, que de uma coisa procede uma outra e desta uma terceira, e assim por diante. Quem não adquirir para si a percepção desses graus não pode, de modo algum, saber a diferença dos céus, conhecer as distinções das faculdades interiores e exteriores do homem, nem a distinção entre o mundo espiritual e o mundo natural, nem a distinção entre o espírito e o corpo do homem e, por conseguinte, não pode compreender o que são e onde estão as correspondências e as representações, nem de onde elas vêm, nem qual é o influxo. Os homens sensuais não percebem essas distinções, porque os crescimentos e os decréscimos, segundo esses graus, são por eles considerados contínuos. Por esse motivo, eles só podem conceber o espiritual como um natural mais puro. Por isso é que eles ficam também do lado de fora e longe da inteligência.
                                   É-me permitido, em última lugar, referir, a respeito dos anjos dos três céus, um arcano que até aqui não ocorreu à mente de pessoa alguma, porque os graus não foram compreendidos. É o seguinte: em cada anjo e também em cada homem há um grau íntimo ou supremo, ou um certo íntimo e supremo, no qual o Divino do Senhor influi primeiro ou de mais perto e segundo o qual Ele dispõe os outros interiores que vêm depois, segundo os graus da ordem no anjo e no homem. Esse íntimo ou supremo pode ser chamado a entrada do Senhor no anjo e no homem, e Seu domicílio mesmo neles. É por esse íntimo ou supremo que o homem é homem e se distingue dos animais brutos, porque os brutos não o têm. Daí vem que o homem, diferentemente dos animais, pode, quanto a todos os interiores que pertencem à sua mente e ao seu ânimo, ser elevado pelo Senhor para o Senhor Mesmo, crer n'Ele, ser afetado pelo amor para com Ele e, assim, ver o Senhor Mesmo e poder receber a inteligência e a sabedoria, e falar segundo a razão. Daí vem também que ele vive eternamente. Contudo, o que é disposto e provido pelo Senhor nesse íntimo não influi manifestamente na percepção de anjo algum, porque está acima de seu pensamento e excede sua sabedoria.
                                    São essas as coisas comuns aos três céus; no que vai seguir se tratará de cada céu em particular.

A santíssima Trindade sob vista da Cabala


                                A cabala entende a santíssima trindade Cristã como sendo a causa de todas as coisas. O Pai Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santo Eternizador são um só Deus, o nosso Deus a quem adoramos em espírito e em verdade e fora dele não há outro.
                                São três Deuses que se completam mutuamente e são um em objetivo e em missão de Criar, mater e eternizar segundo os Seus propósitos. 
                                 A revelação dos propósitos da Trindade equivale a encontrar a sabedoria dos justos, pois esta somente se revela com o trabalho espiritual invisível da alma que ninguém pode ver a não ser a própria alma que está trahando em si mesma na tentativa de se elevar do mundo denso materia para o mundo sutil e espiritual.
                                 Na cabala a Santa Trindade é representada pelas sephirot que emanam do mundo da luz, isto é, Keter, Binah e Hokmah; também reconhecidas pelos nomes respectivamente de Poder Criador (o Pai), A Sabedoria (O verbo ou o Filho Salvador) e o enendimento ou razão (O Santo Espírito).
                                  Este são o nosso Deus e fora deste não há outro no universo e são unânimes do governo e regência de principador, dominadore e potestades. Não há autoridade fora a do nosso Deus que são Três e ao mesmo tempo um.
                                  Adoramos o Pai, o Filho e o Espírito Santo e o nosso destino é esse por toda  a eternindade: Adore o espendor glorioso do nosso Deus.
                                  Nos tempos antigos era o Deus Pai que se manifestava aos homens, que os guiavam pelo caminho da retidão e que tranmitia a luz do alto a todos que se  condicionavam para tanto. Com o nascimento de Cristo, o Deus Filho, entramos em outra era de comunicação divina e o Filho passou a falar diretamente a todos os homem na terrra comunicando a sabedoria do alto que salva a alma. Com Sua partida o Filho enviou o Deus Espírito santo para nos dirigir e até hoje Ele tem nos direcionado para a santidade que é a tranformação de nossa alma até que aconteça a glorificação que é o transladamento de nosso ser físico para o espiritual.
                                  Assim temos conhecimento do verdadeiro Deus que são três e ao mesmo tempo um em objetivo e missão.
                                   Embora cada tradição da Verdadeira Saberia a Santa Trindade adote nomes diferente ela continua a mesma sem mudar em essência.

Cabala Cristã


                                Todo cabalista verdadeiro é um verdadeiro adorador de Cristo pois entende e sabe que por Cristo todas as coisas foram criadas, são mantidas e eternizadas; sabe que Cristo é o mistéiro revelado da vida e não há outro além dele.
                                 Por muito tempo o homem andou tateando o espiritual com a intenção de descobris os mistérios cristalinos do universo, da vida e nao conseguiu, sendo, pelo contrário, afastado do Criador cada vez mais. As religiões que foram criadas expressam esta procura do homem por Deus, pela verdade, pelos mistérios ocultos, etc; mas nada foi descoberto de concreto e real.
                                 Foi quando o mistério dos mistérios foi revelado. Nãoque o homem foi seu desvelador, mas que o próprio mistério se revelou a todos que estavam preparados para tal revelação. O povo de Israel foi preparado pela cabala e as leis divinas que foram dadas por Deus a Moisés para receberem o mistério cristalino e ao seu tempo ele se manifestou: Cristo
                                  Assim sendo, todo cabalista deve reconhecer a Cristo como o motivo e a causa de todas as coisas reveladas e veladas que a seu tempo se revelarão. Cabalista que segue a outros deuses, que se envolve com o lado mal do universo, que faz feitiçaria e se compraz na iniquidade não é cabalista real. Pode ter até um conhecimento da arte que de outros aprendeu mas não passará disto, a essencia da cabala não é revelada a estes animais ignorantes que usam o sistema mais sagrado do universo para o mal. Estes tais não deveriam nem se aproximar destes conhecimento sistemático e espiritual para não esfarelarem as suas almas que carecem da luz de Cristo.
                                  A cabala revela Cristo e a Sua doutrina, traz entendimento da queda do homem em Adão, suas consequencia e revela o plano da salvação para todos. 
                                  O único livro divinamente inspirado e sagrado para os verdadeiros cabalistas é a Bíblia que no automático nos revela Cristo e Seu mistério cristalinos em todas as suas facetas. Cabalista que não se torna discípulo real e exclusivo de Cristo não merece o título de "Cabalista". A Bíblia é o livro do sobrenatural, do metafísico e por isso o livro da vida. Um cabalista real segue os preceitos de Cristo entendendo-os com o sistema espiritual da cabala.
                                   O cabalista entende e sabe que Cristo é o único caminho verdadeiro para a vida porque Ele mesmo é a vida manifesta em forma de homem para salvar e redimir a humanidade, por isso o cabalista deposita a sua fé na vida, nas promessas, no amor e na salvação que vem por Cristo, o autor e consumador da vida e da fé.
                                   Para sermos verdadeiros cabalistas temos que ser primeiramente discípulos de Cristo e caminhar durante toda vida em Sua presença doce e suave que nos guia aos arautos da bem aventurança eterna e o cabalista que não reconhece o mistério cristalino, Cristo, não tem o direito de adentrar no desvelamento das coisas espirituais atraves da cabala.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

As colunas ou os caminhos de ascenção


                               As dez esferas da Árvore podem ser consideradas como três linhas verticais ou pilares. Tal disposição apresenta os tr6es grandes princípios complementares de atividade, passividade e equilíbrio. Os pilares laterais representam sempre os complementares, enquanto o do meio retrata o estado de equilíbrio entre eles. 
                               As colunas da árvore representam o caminho estreito, que é Yeshua se manifestando de três formas: da sabedoria misericórdiosa submissa(coluna da direita), do conhecimento justo e compassivo(coluna da esquerda) e o caminho do poder harmonioso tranformador(coluna do meio).
                               O simbolismo do pilar, como todas as relações na Árvore, pode ser aplicado igualmente à humanidade ou ao universo. A significação das forças complementares da Árvore se tornará clara à medida em que aprofunda o seu estudo. É apresentado um círculo pontilhado entre os círculos um e seis; ele representa uma "sephirah invisível", chamada Daath.
                                Para locarlizar melhor os circulos, comece numerando do alto e no centro, como circulo 1. O circulo da direita é o 2, da esquerda 3, próximo à direita 4, esquerda 5, centro 6, direita 7, esquerda 8, centro 9, centro 10. Na tradição cabalística, os pilares muitas vezes eram chamados de SEVERIDADE (Ativo), Compaixão (passivo) e Mansidão (equilíbrio).

Os triangulos da árvore


                             Otz Chiim, a Árvore da Vida, é, na verdade, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
                             Ela é composta de dez círculos ou esferas chamadas Sefirats, que significa "emanações". A forma singular de sephiroth é sefirat. Estas Sefirats são dispostas em três triângulos ficando o décimo círculo isolado embaixo, conforme é mostrado pela figura de abertura desta página. 

                              Os triangulos são forças que ao se contrariarem, ou seja, ao manifestarem aspectos totalmente opostos se conbinam e formam uma harmonia e geram uma nova força mais renovada e fortalecida  por causa da união das forças contrárias e este acontecimento é representado pela família onde o homem e a mulher se unindo em um só corpo, alma e espírito gera um filho, do corpo que se une ao espírito nascendo assim uma nova criatura, o novo nascimento e, enfima união, o matrimônio da igreja que são as almas santa com Cristo.
                             Os triângulos são ligados entre si por vinte e duas linhas ou caminhos. Observando a figura central da ilustração desta página, você poderá perceber. Os círculos representam estágios no desenvolvimento das coisas - em especial a evolução do universo e da alma. Os círculos são numerados de 1 a 10 de acordo com a linha em ziguezague chamada raio, que às vezes é ligada ao diagrama da Árvore. 

                              O triângulo superior é a morada Luz Emanadora da Vida, ou seja , o mundo da emanação e as sephirot que regem este nível de vida são o Poder, a Sabedoria e o Amor. O triangulo sequente descentente representa o mundo da criação, das forças representativas da divindade da Luz que irão  governar como leis todo o universo metafísico. As sephirot, ou seja, as leis que regerão este mundo são a misericórdia, a justiça e a harmonia que provem do obediencia a voz do Criador.
                               Se você quiser perguntar porque as esferas da Árvore não podem simplesmente ser dispostas em linha como uma série de contas, a razão é que a Árvore representa um conjunto de relações, não apenas uma sequência de eventos. O triângulo inferio é o mundo da formação ou densificação da luz ou ainda de maior ocultação da Luz Real aos olhos do profano e este por sua vez é representado pelo pelo círculo que significa as voltas que o ser humano dá quando não conhece a verdade ou quando a ignora.

                               Se você quiser perguntar porque as esferas da Árvore não podem simplesmente ser dispostas em linha como uma série de contas, a razão é que a Árvore representa um conjunto de relações, não apenas uma sequência de eventos.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A linguagem divina


                               Dizem que um professor de hebraico numa universidade inglesa iniciou sua preleção com as palavras:- Senhoras e Senhores, esta é a língua que Deus falava. Talvez isto estivesse sendo um pouco exclusivista, mas tinha boa razão para isso. Uma considerável parte das sagradas escrituras da cultura ocidental foi indiscutivelmente escrita nessa língua antiga.
                               Há vinte e duas letras do alfabeto hebraico. São todas consoantes. Os sons vogais, ou pontos, foram acrescentados posteriormente. Diz a lenda que, durante a Criação, Deus fez desfilar diante de si as vinte e duas letras e "viu que eram boas". Recebida a aprovação divina, as letras foram consideradas sagradas, cada uma representando uma idéia e um som.
                               A forma atual das letras é semelhante aos objetos que originalmente se supunha que representassem. Desse modo, Shin, a vigésima primeira letra, representa o dente da serpente, enquanto Kaph, a décima primeira, uma palmeira. A esta altura você deve estar se perguntando se precisará aprender o hebraico antes de compreender a Árvore e utilizá-la.
                               A resposta é um simples NÃO. A Árvore é um sistema universal de relações. Pode ser expressa em qualquer língua e época.
                               Porque estamos fazendo digressões sobre o hebraico?
                               Antes de tudo porque as idéias cabalísticas foram originalmente expressas em hebraico e muitas obras subseqüentes, como os elementos da "Aurora Dourada", basearam grande parte de suas teorias e práticas nas letras e seus significados.
                               Em segundo, porque centenas de estudiosos do ocultismo, meditando e trabalhando sobre elas no ritual, tornaram o hebraico uma espécie de centro do inconsciente da Tradição Cabalista Cristã. O moderno Cristão, assim diz a teoria, pode, através da reflexão sobre as letras, sintonizar esse conjunto de idéias e experiências.
                              Há vinte e duas letras, todas consoantes. O hebraico não tem nenhum sinal para os números, de modo que se dá a cada letra um valor numérico.
                              Os antigos rabinos usavam essa característica, desenvolvendo uma forma de numerologia chamada gematria. Se os valores das letras isoladas que compõem uma palavra são totalizados, a soma obtida pode ser comparada aos resultados ajustados a outras palavras. Todas as palavras com um total comum são consideradas como tendo uma afinidade especial.
                               Os cabalistas dividem as letras em três grupos: letras-mãe, letras duplas e letras simples. Há três letras-mãe, sete duplas e doze simples.

Sobre o principal simbolo da Cabala


                                A Árvore da Vida é o glifo fundamental da Tradição Cabalista Ocidental e foi utilizada para meditação e trabalho de realização espiritual prático durante inúmeros anos e ainda o e para aqueles a quem encontra. Cabala é o que é recebido dos céus, não somos quem a encontramos, mas sim ela que nos encontra e produz em nós a transformação espiriritual como um milagre totalmente divino. Como está escrito que não somos nós que escolhemos a Luz Real mas sim ela é quem nos escolhe, somos escolhidos.

                                Muitos dos seus símbolos são arquetípicos, o que significa que têm sentido profundo para os homens de todas as raças e credos. Eles encarnam experiências humanas fundamentais como "masculinidade", "feminilidade", "maternidade", etc.
                               Centenas de estudiosos da cabala foram criados neste ocultismo e instruídos no seu uso prático, começam a viver, agir e a pensar dentro deste sistema. Trabalhamos com ele todos os dias, meditando sobre ele e interpretando a vida do ponto de vista da sua estrutura. Isso traz ordem à vida interior; os sonhos e o "psiquismo" aparecerão em função do simbolismo da Árvore e, ao alcançarmos o estágio adequado de preparação, o trabalho ritual se baseará nele.
                                Para que a Cabala se torne parte da nossa vida, seu uso deve ser completamente automático, se quisermos alcançar o seu pleno proveito. Por isso, é uma excelente idéia tomar notas e traçar diagramas em todas as oportunidade. Desse modo, o sistema se torna parte do nosso mundo interior.
                                A maioria dos estudiosos modernos não está muito interessada em pesquisa acadêmica por si mesma; quer algo que possa ser utilizado hoje. A Qabalah é um sistema vivo e se desenvolve com o uso, evoluindo, como devem evoluir todos sistemas de conhecimento destinados a sobreviver. Os elementos cabalísticos são frequentemente classificados dentro de quatro títulos:

  1) Cabala prática, que trata da magia cerimonial;
2) Cabala dogmática, que compreende a literatura e o sistema;
3) Cabala literal, que trata das letras e dos seus valores numéricos;
4) Cabala oral, que se ocupa com a atribuição dos símbolos às esferas da Árvore da Vida.

Os fundamentos da Cabala Cristã


                                Nós somos cristãos que estudamos a cabala aplicamos os seus fundamentos no entendimento e na realização da plenitude do evangélho de Cristo em nosso alma e isto quer dizer que adotamos o carácter de Cristo, o Senhor que é a causa de toda a criação; sendo todos discípulos atuais de Yeshua Messiah, o Filho do Deus Altíssimo cuja morada está na Luz inascessível enquanto não formos transformados pela segunda vinda do Filho do Criador, atravéz da cabala.
                                 Assim todo sistema vivo e poderoso tem que ter seus fundamentos para ser considerado como tal, toda corrente espiritual se não for munidade de um fundamento espiritual poderoso tende a não produzir os resultados esperados que é a transformação da alma, a santa conversão ou o novo nascimento; assim como está escrito nas santas escrituras: " Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus".
                                  Somos cristão e estudamos sim a cabala, mas o nosso livro sagrado é a Bíblia que é a revelação do amor misericordioso do Deus Criador, a graça salvadora que é a vida se manifesta como carne para trazer luz, libertação e eternidade. Todo cristão "julga todas as coisas e segue o que é bom e agradável aos olhos do Pai". E Eis ai a essência do discernimento espiritual. Nós cristão cabalistas temos fé e seguimos a revelação do amor do Criados a Abraão, Isaque e Israel, o povo da benção universal e , enfim, seguimos a Yeshua o Filho do Criador.
                                   Estes são os primeiros fundamentos da Cabala Cristão: Seguir os passos de Cristo e fazer de tudo para que isto aconteça, custe e o que custar. Seguir os ensinos do Grão Mestre Yeshua e deixar que o Seu poder mágico nos revele a Verdade. Para ser um autêntico cabalista cristão devemos entender e praticar os fundamentos preceituosos do Mestre, de Moisés e da cabala.
                                     A cabala é a síntese do novo e do velho testamento é a profundidade do entendimento dos mesmos. Nela entendemos as causas dos dois testamentos, o por que deles existires, do velho ter saído de vigência e opor que da vigência do novo testamento; nos revelando com tudo isto o Filho do Criador.
                                     O velho testamento é formado dos dez mandamentos espirituais que foram revelados pelo Deus-Pai-Criador a moisés e isto nos aponta para as dez sephiras que são frutos ou realizações do poder criador que é o Amor Divino Transcendental do Pai da árvore da vida e entendemos com o velho testamento que temos obrigação de viver como as diretrizes da verdade que são os mandamentos do Senhor e a essência da vida real.
                                     O novo testamento nos revela Yeshua, o Filho do Deus Criador,a  Razão De Todas as coisas, o Amor Trasncendental e o único mandamento que nos é revelado é o amor ao Pai Criador e ao meu irmão e isto como se fosse a mim mesmo.
                                      Pelo conhecimento novo testamento entendemos o velho testamento e a cabala, pelo conhecimento do velho testamento entendemos o novo e a cabala e pelo conhecimento da cabala entendemos o velho e o novo testamentos.
                                     A cabala nos traz luz a esse amor quando fala da seiva que mantem viva a árvore da vida, ou seja, todo o universo criado manifesto ou imanifesto ao homem. Esta revelação é Explanada nas escrituras sagradas quando dis: "EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem". O Amor do Criador é a seiva da oliveira, a arvoré da vidae este é o Espírito Santo da Grande Árvore que é o universo vivo e seus seres viventes, Yeshua Messiah.
                                       Enfim, os fundamentos da corrente cabalista cristã são os passos do Senhor Yeshua aliados às leis reveladas ao povo de Israel por Moisés, sendo o sistema de estudo cabalístico espiritual para a compreensão e realização do evangelho revelador da Santa e Esplendorosa Vontade Divina.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Iod He Vau He


                               A Cabala descobre todos os mistérios da criação neste simples nome, ao estudar o simbolismo representado pelas quatro letras formando este nome assim dividido: IOD, HE, VAV, HE (IHVH). Este nome é aquele que encontramos no cume de todas as iniciações, aquele que irradia no centro do triângulo lamejante da Maçonaria Universal.
                                A primeira letra, o IOD, figurada por uma vírgula ou um ponto, representa o princípio original das coisas, o ponto de partida da criação. Esta letra que ocupa o
décimo lugar no alfabeto hebraico, é representada pelo número 10, ele mesmo composto do número um, unidade, princípio, e do zero, representando o nada, por seu significado e o Todo por sua forma. No IOD ou número 10, a unidade, origem do Todo, alia-se ao Nada para formar o princípio inicial da Criação, princípio gerador, princípio masculino.
                                A segunda letra, o HE, quinta letra do alfabeto hebraico, representa o número 5, equivalente à metade do valor da primeira letra, 10. E o princípio inicial IOD ou 10 que se fraciona em dois, e que se desdobra. Tal é a origem do binário: masculino/feminino, ativo-passivo, positivo-negativo, homem -mulher. A energia criadora masculina junta-se à matéria fecunda feminina.
                                A terceira letra, VAV, ocupa o sexto lugar no alfabeto. Resulta da ação geradora do IOD sobre o HE, ao princípio masculino sobre o princípio feminino. E o filho, a resultante: um mais cinco igual a seis.
                                A quarta letra representa um segundo HE, novo elemento feminino, indispensável ao filho para possuir a faculdade de se reproduzir e de perpetuar o Ser. E o grão que contém em potência a geração futura e a possibilidade de garantir a Eternidade. JEHOVA, portanto, não é um nome, mas o símbolo da Criação e da Eternidade, do SER PERFEITO. Este nome não pode ser pronunciado a não ser uma vez por ano, e soletrado letra por letra no Santo dos Santos, pelo Sumo Sacerdote, Grão-Mestre da Arte Sacerdotal, no meio do ruído das preces do povo profano.

A cabala é a essencia da religião


                                 A palavra Cabala tem origem no vocábulo hebraico kibbel , significando lição, tradição, ensino. A Cabala é a tradição esotérica e o conjunto das doutrinas secretas dojudaísmo. Esta ciência oculta foi recolhida nas Escrituras e devia ser transmitida oralmente e nunca ser escrita, visando evitar que o texto caísse sob as vistas dos profanos.`
                                 Os cabalistas datam as concepções primordiais da Cabala de tempos primitivos - que remetem a Moisés e até Abraão e Adão. Quanto aos verdadeiros fundadores da Cabala, entretanto, são mencionados três talmudistas: Rabino Ismael ben Ehsa (cerca de 130 d.C.); Rabino Nechunjah ben Hakana (cerca de 75 d.C.) e, sobretudo, Simeon ben Yohai (cerca de 150 d.C.), sendo este último apontado como autor do famoso Zohar.
                                 Acredita-se que os ensinamentos da Cabala começaram de forma oral, que foi transmitida por Enoque aos seus descendentes, sendo que, posteriormente, Moisés, para evitar que seus ensinamentos se perdessem, comunicou-os aos setenta anciãos escolhidos, e daí para frente de forma escrita.
                                  Mas, ao serem escritos os ensinamentos cabalísticos, foi utilizada a maneira mais simbólica possível, com o intuito da não compreensão profana, mas tão somente dos iniciados. Dois são os livros fundamentais da Cabala: 1º o Sefer Yetsirah, ou Livro da Criação, e o Zohar, ou Livro dos Esplendores.
                                   A Cabala apareceu, na sua forma atual, por volta do século XII, repetindo, continuando e completando o ensino esotérico do Talmude. Na Bíblia temos os livros cabalísticos de Ezequiel e do Apocalipse, que foram escritos de forma velada, simbólica. A chave do seu ocultismo repousa, como a do Talmude, sobre o valor dos números, a combinação das 22 letras do alfabeto hebraico e a força oculta do Tetragrama.
                                   O ensino da Cabala esmera-se em dar com precisão a definição da divindade vulgarmente denominada Deus, em fixar-lhe os atributos e em estabelecer o processo das manifestações do seu poder. A particularidade da Cabala é de repudiar toda idéia de antropoformismo na definição da divindade, de afastar toda possibilidade de figuração de Deus que é Infinito, inacessível, incompreensível... O Ser por excelência, o Verbo eterno conjugando-se, simultaneamente ao presente, ao passado, ao futuro: Jeová, Aquele que foi, que é, que será,       Aquele cujo nome nunca deve ser pronunciado porque o profano não compreenderia que o Deus Todo-Poderoso, o Deus dos Exércitos não pudesse ter nenhum outro nome a não ser o verbo Ser.

O mestre e o discípulo cabalista



                               Quando um neófito começou a estudar em sua Loja Martinista, uma das primeiras aulas referia-se as letras hebraicas e seu significado, aconteceu que um dos estudantes um jovem iniciado esqueceu de levar sua caneta para as necessárias anotações, e pediu ao irmão ao lado de sua cadeira para emprestar-lhe um lápis.
                               "Não," replicou o último. "Não posso dispor do lápis pois poderei usa-lo a qualquer momento; você deveria ter trazido seu próprio material de casa .
                               " Então, o primeiro pediu a outro irmão do seu lado". “O Mestre percebeu o que se passara e nada disse, porém meia hora mais tarde pediu ao segundo menino, aquele que negara o lápis ao seu irmão, se ele poderia mostrar à classe um alef, um bet e um guimel (as primeiras três letras do alfabeto hebraico).
                                "Claro," respondeu o aderente, apontando para um de seus livros. "este é um alef, este um bet, e este aqui é um guimel."
                                "Não," disse o Mestre. "Você está errado."
                                 O garoto ficou confuso. "Mas professor" - disse ele - "isso é o que nos ensinou... isso é o que temos lido pelos últimos meses!"
                                "Não," repetiu o Mestre. "Você está errado."
                                "Alef é: Quando seu irmão lhe pede um lápis, você dá a ele. Bet é: Quando sua família lhe pede auxilio, você atende. Guimel é: Quando um desconhecido lhe pede uma ajuda, você dá a ele o que ele precisa."

Os quatro ramos da cabala


As quatro Categorias da Cabalah
1. A Cabalah Prática, que trata da Magia Talismânica, Cerimonial
e do Tarot;
2. A Cabalah Dogmática, que consiste na literatura Qabalística;
3. A Cabalah Literal, que trata do uso das letras e dos números;
A Cabalah Literal divide-se em três partes:
* Gematria, que baseia-se nos valores das palavras;
* Notariqon, que baseia-se nas letras de uma palavra que
formam as iniciais de outras palavras, formando uma sentença;
* Temura, ou permutação, sendo esta a substituição de uma
letra por outra que a precede no alfabeto.
4. A Cabalah Não-Escrita, que consiste no conhecimento correto
da maneira pela qual os sistemas simbólicos estão dispostos na Árvore
das Vidas.

Planos encobertos


                                Tradição Oral, Misticismo Hebraico, Interpretação da Torah e os Livros dos Profetas.A palavra Cabalah quer dizer tradição, assim como Caibalion. O Caibalion é um livro que supostamente foi escrito por adeptos e que ele contem as regras para se conhecer o universo e esse nome Caibalion seja um derivado da palavra Cabalah .Cabalah também quer dizer aquilo que foi recebido e é transmitidoque na verdade corresponde a palavra tradição que antigamente queria designar a LEI (Torah) que foi implantada por Moisés. Cabalah- Tradição ou aquilo que é recebido. Antigamente - A Lei de Moisés (mosaica)
As Duas Escolas : A Cabalah possui duas escolas principais: Primeiro, a escola judaica; Segundo a escola Hermética.
                                   A principal diferença entre as duas é que a escola judaica impede que se faça qualquer representação, para impedir a formação de idolatria, e os judeus reconhecem apenas 05 cabalistas. Para eles a Cabalah é uma ferramenta de conhecimento intelectual, que os ajuda e decifrar a Torah escrita / Torah shebichtáv e a Torah oral/ Torah shebealpê, é a Cabalah quem dá a Torah uma forma una e indivisível. Da mesma forma que o Alcorão, que para cada linha existem 14 traduções possíveis, e no hebraico encontramos onze variantes. Quando pensamos em um livro do tamanho do Pentateuco fica muito difícil, tornando-se quase impossível a sua tradução ou interpretação em sua totalidade. E a escola hermética difere principalmente e justamente na liberdade ao utilizar-se ferramentas gráficas, como a Árvore das Vidas. Por exemplo, a capa do livro que representa o esquema gráfico do jardim do paraíso. Existindo ainda diferenças sutis entre ambas, que poderão ser vistas futuramente por cada indivíduo, ao longo de seu estudo
                                    Como todas as "ciências e escolas esotéricas", a Cabalah tem uma origem tradicional e uma origem histórica, e necessariamente a origem tradicional não coincide com a histórica, segundo a origem tradicional, a Cabalah foi ensinada pelos anjos a Adão para que Adão, através do estudo e da utilização cabalística pudesse retornar ao paraíso. Adão passou a Abraão, Abraão levou estes ensinamentos até o Egito eles absorveram parcialmente a Cabalah.   Mais tarde Moisés aprendeu esse conhecimento e aprimorou esse conhecimento no deserto, durante os quarenta anos que por lá perambulou. Essa é a origem tradicional, também se dizendo que ele foi ajudado por anjos no deserto, existindo todo um folclore sobre isto. Merkabah - É a carruagem que transportou o trono de Deus ou o Trono do Mundo . A origem histórica da Cabalah vem da criação do que se chama de Merkabah (carruagem), Merkabah é a descrição de Ezequiel em relação ao carro de Deus. É a carruagem que carregava o trono de Deus da esfera celeste. 

                                    A crença comum é que este carro ia e vinha entre o céu e a terra etinha um determinado conhecimento místico potencial para explicar o Merkabah. A partir deste momento é que se foram se desenvolvendo outras estruturas como a Árvore das Vidas. A Cabalah não é somente umconjunto de coisas absurdas. Devemos que vê-la como uma chave capazde elucidar o que nós não podemos responder sozinhos. A Cabalah échave que abre todas as portas, mas não adianta você Ter esta chave sem conhecimento para usá-la. Ela também não é somente o conjunto de ciências hebraicas , e herméticas. Hoje ela está presente em tudo ao nosso redor, e ela pode nos auxiliar de várias formas. Num experimento de química os cálculos usados são semelhantes aos da Cabalah. Você pode chegar ao resultado de uma experiência ou próximo a ele. Por exemplo: quando você tem um experimento de resultados imprevisíveis com materiais nunca antes usados, você pode ter uma prévia do resultado antes de fazer a experiência.

domingo, 22 de julho de 2012

O sistema cabalístico


                                Moisés dividiu seu ensinamento em duas partes, unidas por uma terceira:
  • l.° Uma parte escrita: a letra, formada por caracteres ideográficos de triplo sentido e constituindo o corpo.
  • 2.° Uma parte oral, o espírito, constituindo a chave da parte precedente.
  • 3.° Entre as duas partes, um código de regulamentos relativos à conservação escrupulosa do texto, formando a vida da tradição, tendo a jurisprudência como princípio animador.
                                O corpo da tradição tomou o nome de Massora. A vida da tradição dividiu-se em Mishna e Ghemara, cuja união formou o TALMUDE. Finalmente, o espírito da tradição, a parte mais secreta, constitui o Sepher Yetzirah, o Zohar, com o Tarô e as Clavículas em anexo.
                                O conjunto forma a CABALA. A Cabala (a tradição oral) é a parte iluminadora de um ser místico constituído por Moisés sobre o plano dos seres criados. E, ao que saibamos, a única tradição que se apresenta com esta característica elevada e sintética. Essa é a razão de ser de sua unidade e de sua fácil adaptação à intelectualidade ocidental.
                                A Cabala é a ciência da Alma e de Deus em todas as suas correspondências. Ela ensina e prova que o Todo está na Unidade e que a Unidade está no Todo, permitindo, graças à analogia, que se re monte da imagem ao princípio, ou que se volte do princípio à forma. Uma letra hebraica é, para o cabalista, um pequeno universo, com todos os seus planos de correspondência, assim como o Universo é um alfabeto cabalístico com suas cadeias de relações vivas. Assim, nada é mais fácil de compreender, e nada é mais difícil de estudar, do que a Santa Cabala, centro verdadeiro de toda a iniciação ocidental.
                                Três planos de existência, chamados três mundos, manifestam a Unidade criadora fora dela mesma. Encontramos esses três mundos em toda parte, tanto em Deus como no Universo ou no Homem. Cada um deles manifesta os três planos de existência. Nós os encontraremos integralmente num grão de trigo, num planeta, num verme, num sol, numa palavra humana assim como num sinal de escrita.
                                 Assim, não é de admirar que os cabalistas tenham sido considerados, pelos pretensiosos e pelos ignorantes, através de todas as épocas, como ingênuos sonhadores, e como sábios prodigiosos pelos iniciados. A posse das chaves cabalistas abre o futuro, o sucesso e o céu a qualquer religião, ou a qualquer fraternidade de iniciados. A perda dessas chaves condena à morte aqueles que deixaram apagar-se a preciosa luz.
                                  Na época de Ptolomeu, os judeus não podiam mais traduzir o Sepher de Moisés; perderam sua vida independente aos poucos: só os essênios, que possuíam as chaves da Cabala, perpetuaram seu espírito graças ao Cristianismo. Hoje, o Apocalipse está fechado para os católicos-romanos, assim como para os evangelistas protestantes, para os ortodoxos e para os armênios; as chaves estão perdidas para eles.
                                   Dentro das lojas maçônicas, a acácia já não é conhecida; o coração de Hiram não foi conservado no vaso místico: ateus, ambiciosos ignorantes dizem INRI e riscam IEVE dos frontões de seus templos. São ainda mais deploráveis que o clero que injuriam, pois este conservou pelo menos a devoção que faz aos santos, embora tenha perdido a tradição que faz os iniciados. Por isso ainda é necessário falar um pouco de Cabala, embora já tenhamos esboçado alguns traços em capítulos anteriores.
                                   Vejamos, pois, alguns dados sobre os três mundos em si mesmos, isto é, em seus princípios constitutivos e em suas tríplices manifestações. As imagens ideais destas leis, de suas relações e de seus princípios são representadas pelas letras ideográficas da língua hebraica, as dez numerações secretas ou Sephiroth e as operações da Aritmética Sagrada.